No dia 30 de novembro, aniversário de Muzambinho, o bairro Barra Funda foi palco do I Festival Cultural Afro-Muzambinhense, um evento que resgatou e celebrou as raízes culturais da cidade. Realizado pela Secretaria de Esporte, Lazer, Cultura e Turismo (SELCT), em parceria com a comunidade local e amigos, o Festival contou com uma programação diversificada, promovendo o encontro entre arte, memória e resistência.
O evento destacou a importância de preservar e valorizar as tradições afro-brasileiras que marcam a identidade de Muzambinho. Com teatro, música, dança e homenagens, a celebração emocionou o público e reforçou a riqueza cultural do município.
Homenagem a Mestre Ditão: Um Legado Imortal
O ponto alto do Festival foi a homenagem a Benedito Marques, o Mestre Ditão, uma figura central na história cultural de Muzambinho. Mestre Ditão dedicou sua vida à capoeira, ao carnaval e à promoção das manifestações populares da cidade, sendo reconhecido como um guardião da tradição quilombola.
A cerimônia, que contou com a presença de familiares, amigos e moradores da Barra Funda, emocionou o público. Durante a homenagem, a Casa da Cultura anunciou que abrigará a foto do Mestre Ditão para ser exibida como símbolo de resistência e inspiração junto à outras personalidades importantes na Cultura da cidade.
Uma Programação que Encantou
O Festival trouxe uma rica agenda de atividades:
– Alunos da Escola Cesário Coimbra surpreenderam com intervenções artísticas que exaltaram o talento da juventude local.
– O grupo Batukda apresentou pagode animado e fez o público dançar.
– O grupo União das Raízes trouxe a força da capoeira, enquanto os *Caiapós de Cabo Verde* emocionaram com uma apresentação única, que evocou ancestralidade e homenagens às figuras históricas da cidade.
O Coletivo em Cores de Guaxupé esteve presente com poesia e contações de histórias;
Além disso, o Cinema Negro abriu diálogos sobre a importância da representatividade e da preservação das histórias afro-brasileiras. Com exibição dos filmes: Menina Bonita do laço de fita, O mundo de Karma, Zambi e Quilombo de Minas.
O I Festival Cultural Afro-Muzambinhense não foi apenas uma celebração; foi um marco para a preservação da memória e para o fortalecimento da identidade coletiva. Ao resgatar as tradições quilombolas, o evento se posicionou como um exemplo de como a cultura pode transformar o presente e inspirar o futuro.
Com apoio da SELCT, da comunidade da Barra Funda e de amigos, Muzambinho reafirma seu compromisso com suas raízes e demonstra que a união entre tradição e modernidade é a chave para construir uma sociedade mais justa e consciente.
Colaborou: Camila Fernandes
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